SÍNDROME DE BURNOUT: QUANDO O COPO TRANSBORDA
- Janete Peres
- 28 de jan. de 2020
- 2 min de leitura

Para compreender os desafios e questões relacionadas ao mundo do trabalho é necessário compreender a trama complexa que se traduz na trajetória de cada trabalhador, o que explica porque nem todos expostos a situações semelhantes adoecem ou manifestam o mesmo grau de desgaste. Uma justificativa pode ser porque nos remete a questões internas de identidade profissional e expectativa em relação ao trabalho, entre o ideal e o real.
Segundo a Wikipédia, a síndrome de Burnout (do inglês to burn out, queimar por completo), é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso, também chamada de síndrome do esgotamento profissional. Foi assim denominada pelo psicanalista nova-iorquino Herbert J. Freudenberger, após constatá-la em si mesmo no início dos anos 1970. Outros estudos apontam que a Síndrome de Esgotamento Profissional é composta por três elementos centrais:
1) Exaustão emocional (desgaste emocional e esvaziamento afetivo);
2) Despersonalização (reação negativa, insensibilidade ou afastamento excessivo do público que deveria receber os serviços ou os cuidados do paciente);
3) Diminuição do envolvimento pessoal no trabalho (sentimento de diminuição de competência e de sucesso no trabalho).
Sintomas que merecem atenção: fadiga, inquietação caracterizando síndrome depressiva e/ou ansiosa, perda do autocontrole emocional, irritabilidade, manifestação de agressividade, perturbação do sono, decepção e perda da disposição e interesse pelo trabalho, instalação de uma verdadeira intolerância no contato com aqueles que eram alvo da dedicação do profissional.
Sugere que neste estágio já está instalado o esgotamento profissional propriamente dito, que corresponde ao colapso físico e mental, considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica é uma urgência.
Algumas formas de buscar o equilíbrio emocional são:
Analisar com franqueza como está sua vida hoje, seja no âmbito profissional ou pessoal;
Traçar uma estratégia para o futuro, rumo ao seu alvo;
Assumir a responsabilidade na tomada de decisão de mudar ou adaptar, se for o caso;
Criar uma rotina entre as responsabilidades e o lazer;
Praticar exercícios físicos regularmente, algo que goste (caminhada, corrida, natação, andar de bicicleta, entre outros);
Cuidados com o sono e alimentação;
Encontrar atividades que relaxam (ouvir uma música, meditação, dançar, assistir um filme com pipoca, cozinhar...).
Se você disponibilizar regularmente tempo para a diversão e relaxamento, você irá construir uma barreira à grande maioria dos estressores, assim como desenvolverá uma melhor “forma” para enfrentá-los.
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